O branco-noiva tem 
bem menos a ver com pureza do que se imagina. Na realidade casar-se de branco é pura moda. E devemos isso a Josephine de Beauharnais, uma espécie de it girl do século XIX, que chacoalhou a corte francesa ao casar-se (com o próprio Napoleão Bonaparte) usando um vestido na cor que até então era comumente usada em roupas de baixo e de cama. E como os franceses são les supremes em ditar moda, a coisa pegou e conquistou a Inglaterra sob o camando da rainha Vitória I que, ligada na tendencia, casou-se de branco também bien sûr. Dali pra frente foi só sucesso e o branco, antes relegado à podridão humana, avançou igreja a dentro até migrar para as noites de gala, fosse nos drapeados impecáveis de Vionnet ou na ousadia precisa de Coco Chanel.
Mas com a simpatia crescente (e compreensível) das mulheres pelo preto à prova de gafe, o branco acabou caindo no desuso e permaneceu em letargia sacrossanta, casamento atrás de outro.
Pois bem! A hora é de aprender a acertar no dress you up porque o branco prepara-se pra decolar de novo. E já se vê por aí uma turma de it's aderindo a cor da vez.
A invasão incandescente começou com os vestidos de alta costura em que o branco sempre esteve assumidamente relegado ao último plano. A história foi diferente dessa vez. Depois dos desfiles de alta costura do ano passado, a exemplo da imaculada coleção de Lagerfeld para Chanel, os tapetes vermelhos mundo afora presenciaram uma refrescante onda de brancos luminosos. Põe os oculos escuros:
Mas pra desfilar nas ruas usando branco não vale entrar na onda de querer mostrar o que a baiana tem. A fórmula do visual é livre do esteriótipo saia evasê vaporosa. Nada de furinhos. O branco da vez assume o papel de LBD (little black dress) do seu guarda roupa. Então sempre que bater aquela vontade de usar aquele vestidinho preto abençoado, passe um corretivo (literalmente) nesse desejo. E já é regra: o branquinho básico pede sandálias, acessórios e adereços carregados e com personalidade (opte pelo preto pra não errar! novidade).
Simples, elegante, inesperado.
É it!
por Eduardo Aguiar
bem menos a ver com pureza do que se imagina. Na realidade casar-se de branco é pura moda. E devemos isso a Josephine de Beauharnais, uma espécie de it girl do século XIX, que chacoalhou a corte francesa ao casar-se (com o próprio Napoleão Bonaparte) usando um vestido na cor que até então era comumente usada em roupas de baixo e de cama. E como os franceses são les supremes em ditar moda, a coisa pegou e conquistou a Inglaterra sob o camando da rainha Vitória I que, ligada na tendencia, casou-se de branco também bien sûr. Dali pra frente foi só sucesso e o branco, antes relegado à podridão humana, avançou igreja a dentro até migrar para as noites de gala, fosse nos drapeados impecáveis de Vionnet ou na ousadia precisa de Coco Chanel.Mas com a simpatia crescente (e compreensível) das mulheres pelo preto à prova de gafe, o branco acabou caindo no desuso e permaneceu em letargia sacrossanta, casamento atrás de outro.
Pois bem! A hora é de aprender a acertar no dress you up porque o branco prepara-se pra decolar de novo. E já se vê por aí uma turma de it's aderindo a cor da vez.
A invasão incandescente começou com os vestidos de alta costura em que o branco sempre esteve assumidamente relegado ao último plano. A história foi diferente dessa vez. Depois dos desfiles de alta costura do ano passado, a exemplo da imaculada coleção de Lagerfeld para Chanel, os tapetes vermelhos mundo afora presenciaram uma refrescante onda de brancos luminosos. Põe os oculos escuros:
Mas pra desfilar nas ruas usando branco não vale entrar na onda de querer mostrar o que a baiana tem. A fórmula do visual é livre do esteriótipo saia evasê vaporosa. Nada de furinhos. O branco da vez assume o papel de LBD (little black dress) do seu guarda roupa. Então sempre que bater aquela vontade de usar aquele vestidinho preto abençoado, passe um corretivo (literalmente) nesse desejo. E já é regra: o branquinho básico pede sandálias, acessórios e adereços carregados e com personalidade (opte pelo preto pra não errar! novidade).
Simples, elegante, inesperado.
É it!
por Eduardo Aguiar
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